AVA SIPOM

Abordagem ética segundo a qual ações de Inteligência são comparadas a ações militares, ou seja, aceitas quando consideradas imprescindíveis, mas sempre restringidas pela adequação.

Abordagem ética que considera o efeito deletério da ação, apenas justificando-a porque traria mais benefícios do que malefícios.

Abordagem ética que concebe a moralidade como um absoluto, de modo que qualquer ação tacha­da como imoral não pode servir para a persecução de fim algum.

Abordagem ética que confere grande peso à razão de Estado; por isso, o valor moral maior postula­do é o bem da comunidade política.

1. Quanto às operações de Inteligência, abrangência é critério relativo à amplitude dos resultados almejados, segundo o qual as operações tipificam-se em exploratórias e sistemáticas.

2. Quanto ao conhecimento de Inteligência, abrangência é categoria relativa ao âmbito de produ­ção, segundo a qual os conhecimentos tipificam-se em internos e externos.

Ação intencional, patrocinada ou não, que se opõe à consecução de interesses nacionais e à salva­guarda de conhecimentos e dados sensíveis.

É uma ação limitada, planejada e executada com o emprego de técnicas e meios sigilosos com vistas à obtenção de dados específicos de interesse da atividade de Inteligência. Não deve ser confundida com Atividade de Investigação Criminal.

É a atuação da atividade de inteligência na busca do dado negado que, em face de metodologia, procedimentos e terminologia próprios e padronizados, exige dos seus integrantes formação específica, designação formal, treinamento continuado e experiência.

É a possibilidade ou oportunidade de uma pessoa obter conhecimento ou dado classificado. Deriva, necessariamente, de uma autorização oficial emanada de autoridade competente ou da superação das medidas de salvaguarda.

Procedimentos metodológicos próprios da Atividade de Inteligência, que se manifestam de formas distintas nos ramos Inteligência e Contrainteligência e nas operações de Inteligência.